Quem sou como professor e aprendiz?

Eu acredito que ser professor, hoje, é muito mais complexo que a décadas atrás. Lembro-me do tempo que cursava o ensino fundamental, os meus professores não tinham a preocupação com os acontecimentos da atualidade, trazendo-os para a sala de aula ou de estar inserindo aulas de informática para enriquecer algum conteúdo. Os professores se atentavam apenas aos conteúdos dos livros.

Isso mudou quando entrei no Ensino Médio e tive aulas de Filosofia. O professor João não se prendia a livros ou teorias – ele tirava a matéria do nosso cotidiano, analisando  desde um simples comercial de televisão, textos jornalísticos e também alguns assuntos estudados nos livros de História. Com isso, me fez enxergar o mundo como ele é e me ensinou a importância da reflexão em tudo o que decidisse fazer.

Graças a ele, ou em maior parte, entrei para a Educação. E decidi que, como ele, ajudaria meus alunos a entenderem melhor o mundo que os cerca. Admito que essa tarefa não é fácil: o mundo se transforma a todo o momento, as tecnologias estão presentes na vida das crianças. Elas manuseiam tablets, notebooks, celulares e afins com naturalidade e facilidade que eu, “era sebo”, ainda tem dificuldade de assimilar.

Por isso, para não ficar para trás desse novo alunado, acho importante estar sempre em constante formação. Acredito que, com isso, nós conseguimos entender e refletir melhor sobre nossas práticas e atrair a atenção e o interesse de nossos alunos.

 Isabel Santos